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Governo justifica aumento no Transcol como subsídio para investimentos no sistema

Secretário do Estado de Estrutura e Mobilidade Urbana, Fábio Damasceno, anunciou a integração com o sistema municipal de Vitória e a compra de mais 200 ônibus com ar-condicionado

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Foto: Arquivo/ Divulgação/ Internet

O preço da agem do sistema Transcol vai aumentar para R$ 4 a partir deste domingo (10). O secretário de Estado de Estrutura e Mobilidade Urbana, Fábio Damasceno, em entrevista ao programa ES no Ar, TV Vitória/Record TV, justificou a alteração na tarifa como alternativa para investimentos no sistema. Entre esses investimentos, aumento da frota e ampliação do alcance do sistema. “Está garantido: março é a integração com o sistema de Vitória e até junho teremos a chegada de mais 200 ônibus com ar-condicionado”, anunciou. 

Segundo o secretário, o aumento foi o menor dos últimos seis anos. O reajuste de 2,56% ficou abaixo da inflação. E poderia ser maior pois o ano de 2020 foi atípico devido à pandemia de coronavírus, que provocou uma queda na circulação de ageiros e da frota de veículos. “O cálculo apura a inflação do ano e vários custos como a mão-de-obra. Tivemos aumento do salário dos motoristas e cobradores em novembro no ano ado em 3,65%. Mas, independente disso, essa tarifa chamada de técnica (a qual deve ser remunerada às empresas) é diferente da tarifa do usuário. Nós fizemos um reajuste para garantir uma receita maior e fazermos os investimentos necessários”, explicou. 

Anualmente, o Governo do Estado rea R$ 150 milhões em subsídios para as empresas que operam o serviço de transporte público. Em 2021, esse valor irá aumentar mas ele não precisou de quanto. A decisão é para que a tarifa final para o ageiro tenha o menor impacto. “A inflação foi de 4,31%. Para não chegarmos no pico da inflação, demos um aumento de 2,56%, chegando a uma tarifa de R$ 4. E quanto ao subsídio, o Governo vai cobrir parte também dessa tarifa, aumentando um pouquinho sim. Subsídio é pra isso: para manter a tarifa mais baixa para o usuário e, assim, são cobertos o custo total do Transcol”, desenvolve. 

As recentes manifestações do Sindirodoviários nesta semana, em que houve paralisação de ônibus desde segunda-feira (04) para retorno dos cobradores nos coletivos, segundo Damasceno, não influenciaram as definições sobre o novo preço da agem. “Não houve nenhuma interferência do sindicato dos trabalhadores. A luta deles é importante. A gente entende a angústia dessas pessoas mas não há relação nenhuma com o aumento da tarifa. A tarifa é prevista no contrato, geralmente no início do ano”, retrucou. Ele espera que as negociações entre trabalhadores, Governo e empresas cheguem rapidamente a um consenso em relação aos cobradores. 

Com informações do repórter Lucas Pisa, da TV Vitória/Record TV