A jovem Raissa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, vencedora do título de Miss Serra Branca Teen da Bahia em 2020, foi morta após ser atraída para a casa do humorista Marcelo Alves, em Curitiba, que era seu amigo de infância. Ele confessou o crime e disse que agiu após ser rejeitado pela miss.
O corpo da vítima, que estava desaparecida desde 2 de junho, foi localizado nesta segunda-feira (10) enterrado em uma área de mata na cidade de Araucária, na região metropolitana da capital paranaense.
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De acordo com as investigações, Marcelo e Raissa se conheciam há anos. Ele havia sido instrutor de artes marciais da jovem em um projeto social na Bahia, e manteve contato próximo com a família mesmo após se mudar para o Paraná.
Quando Raissa decidiu seguir para Curitiba em busca de novas oportunidades, ele foi uma das pessoas que a incentivou. Depois, Marcelo ofereceu a ela uma falsa oportunidade de emprego em São Paulo.
No dia do crime, Marcelo buscou a miss com a promessa de ajudá-la em sua mudança para Sorocaba, no interior de São Paulo, onde ela iria começar o suposto novo trabalho.
Após almoçarem juntos, os dois foram até a residência dele. Lá, segundo o próprio relato de Marcelo, ele teria itido que a oferta de emprego era falsa e se declarado para Raissa. Ao ser rejeitado, afirmou ter se sentido humilhado. Em seguida, cometeu o assassinato usando uma abraçadeira plástica para estrangulá-la.
O corpo foi enrolado em uma lona, amarrado com fita adesiva e, com a ajuda do próprio filho, colocado no porta-malas de um carro emprestado. Pai e filho então seguiram até a mata onde o corpo foi enterrado.
Enquanto a jovem era considerada desaparecida, Marcelo até teria se oferecido para hospedar a família dela em sua casa durante as buscas. A defesa do humorista alega que o crime não foi premeditado e que ele agiu em estado de “violenta emoção”.
A família de Raissa viajou para Curitiba nesta segunda-feira (9) para acompanhar os desdobramentos da investigação.
*Com informações de O Tempo
Equipe de Jornalismo
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