Mulheres vítimas de violência física ou psicológica enfrentam dificuldades na obtenção de medidas protetivas, que deveriam ser concedidas em até 48 horas, mas frequentemente levam mais tempo. Recentemente, o caso de Iris Rocha, que registrou uma denúncia contra o ex-namorado e foi assassinada após a negativa de sua medida protetiva, evidencia a gravidade da situação. Apesar do aumento de 20% no número de medidas concedidas no Espírito Santo em 2025, o prazo médio de espera para recebê-las é de cinco dias, superando a média nacional.
A falta de informação sobre a Lei Maria da Penha e a insuficiência das iniciativas de proteção por parte do Poder Público agravam o problema. Embora projetos como o atendimento jurídico no ônibus Rosa ajudem a acelerar os trâmites, ainda há uma necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes para garantir a segurança das mulheres. As vítimas desejam um acompanhamento mais próximo por parte da polícia e um e contínuo para se sentirem realmente protegidas.